Gosto de viver

Dou de mim o que posso dar: apoio, afeto, amizade...

Falo demais. Meu  pior castigo é não poder falar, não poder me expressar.

Gosto de rir de mim, dos outros, da vida e para a vida.

Choro com intensidade e verdade.

Amo os animais, agrada-me ver um bichinho pidão.

Amo as pessoas boas de coração.

Amo crer em Deus, amo Deus.  Às vezes sou uma filha rebelde, mas sempre volto atrás.

Algumas pessoas me criticam porque sou “boazinha”, mas olha isso eu não sou. Tenho defeitos, sou carente, sou crítica, sou mandona. Sou um monte de imperfeições. Mas nada disso me dá o direito de julgar, massacrar quem quer que seja. Porque o meu fim será o mesmo de qualquer outro mortal.

Amo meus amigos, com um amor real, puro. Os inimigos não sei quem são, portanto não me preocupam.

Gosto de ler, leio até bula de remédio (não sou hipocondríaca).

Gosto de escrever. Escrevo o que vejo, o que sinto, escrevo, escrevo... Espero não perder essa paixão.

Gosto de casa, de ficar em casa. Gosto de família: pai, mãe, irmãos, filhos, tios, primos...

Gosto de solidão. Solidão por opção.

Gosto de cultura em geral, mas não me prendo a rótulos.

Não assumo compromissos e nem faço promessas que não sei se vou poder cumprir.

Gosto de observar e sempre olho com o melhor olhar.

Não olho para ninguém com os olhos emprestados. Gosto de ter minha opinião.

Querem saber?

Gosto mesmo é de viver.