Quando eu ainda era criança e via aquele olhar do meu pai para minha mãe, que radiava cumplicidade, alegria.
Aos domingos, quando não ia pescar, logo após o almoço meus pais iam para o quarto, e só saiam no final da tarde.
Não esqueço os semblantes de descanso "cansados" e felizes.
Meu pai, depois de um banho, ia assistir futebol na TV ou no campo. Minha mãe, toda feliz, preparava o jantar (que era sobra do almoço) com alegria nos gestos, nas arrumações, até flores colocava à mesa. Mas o que mais me vem à cabeça é o olhar de amo entre os dois, que nutriam e radiavam uma harmonia santa em nossa casa.
Isso era todo os dias de domingo, mesmo porque as visitas, que eram pessoas próximas e sabiam do descanso deles e não se demoravam ou chegam depois das 16 horas, tempo suficiente...
Todas as segundas eram um recomeço para aguardar o domingo, onde logo de manhã bem cedo começava um dia feliz.
Ai que saudade do boi d'água.
ResponderExcluirDe suas histórias, de suas piadas, de sua sabedoria, de seu carinho.
O tempo voou, mas ele ainda está presente em muitos detalhes... Presente na brisa ou no barulho do refrigerante abrindo.
Presente em você, em mim, em cada um de nós.
Em lembranças como essa, como as conchinhas que são maconhas, no choro ao ver futebol ou relembrar uma história já esquecida.
Muito legal relembrar e homenagear o vô com essa história mãe! Uma comédia de um comédia.
Força.
beijos!
E lá se foi um ano, saudades, lembranças, risos, choros, brincadeiras, quantos apuros sua mãe passou com as tiradas dele. Uma dor doida por demais a separação, a ausência, o vazio, preenchida apenas com as recordações de muito amor. Ele muito te amou e você é o reflexo do espelho de sua imagem, de força, de coragem, de integridade, de se doar para o outro.
ResponderExcluirmuita força, beijos.
Os domingos e todos os dias de seus pais foram um exemplo de tudo. Eu bem sei pelo que vc diz, escreve... Um amor para sempre!
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