03 setembro, 2011

Fato de fato



A vida será até quando?
Hoje aqui tem e detém.
Como comida e gente.
Coisa estranha, matança.
Mais guerra do que paz.
Veste e desveste como folhas
de árvores que vêm e vão.
Como os rios que fogem.
Cai a lua com choro vertente.
O verde é pálida como gente.
A rua acaba no final do mundo.
E o mundo acaba fugindo das matas.
Espaço meu e seu que gera impune
no tempo que perdemos chorando.
A vida que se foi no auge desses
que se foram.
Medo de não encontrar a volta,
do calor da humanidade de verdade.
Só resta restabelecer o fato.
O fato é o amor.
Talvez haja tempo para a vida como
fato de fato.

De fato, falta só o amor.


4 comentários:

  1. Um texto sério, mas com teor... dá para refletir e quem sabe construir...

    O que eu gosto é isso vc fala sério, brinca...mas dá o recado!
    Bjssss.

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  2. Fato de fato é um fato: falta amor!


    Sampa

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  3. Nada fácil não é mesmo?

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  4. Tudo se perde sem a essência da vida, o que de fato tem valor, ou deveria ter!
    É fato. . . Não o amor de fato, mas o fato de que não se tem amor.

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Receberei seu comentário com muito carinho. Obrigada!