17 abril, 2012

Tempo II


O tempo me alcança todos os dias.
Quando penso que me esqueceu, lá vem ele de novo,  fazendo-se coevo, dono de mim, dono de tudo.
E já se faz atrevido, confiante, passante. Passa à minha frente, sem demora, sem receio.

Espera e me desespera com uma razão absoluta e absurdamente agente da minha vontade, não me silencia, mas também não me ouve, só passa, só vai,  às vezes ao meu lado, outras bem à frente.

O tempo não dorme, não esquece. O tempo me acompanha e conta minha história numa rapidez, sem me dar tempo para passar a limpo os rascunhos de minha estupidez.

Foto divulgação internet


2 comentários:

  1. Tempo...tempo...tempo... O sr que nos tem nas mãos!
    Bjs*

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  2. Refleti. . .
    deve-se valorizar as coisas, as pessoas enquanto se tem tempo. Depois que tudo passa. . . já era!

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Receberei seu comentário com muito carinho. Obrigada!