O tempo me alcança
todos os dias.
Quando penso que me esqueceu, lá vem ele de novo, fazendo-se coevo, dono de mim, dono de tudo.
E já se faz atrevido, confiante, passante. Passa à minha frente, sem demora, sem receio.
Espera e me desespera com uma razão absoluta e
absurdamente agente da minha vontade, não me silencia, mas também não me ouve,
só passa, só vai, às vezes ao meu lado, outras bem à frente.
O tempo não dorme, não esquece. O tempo me acompanha e
conta minha história numa rapidez, sem me dar tempo para passar a limpo os
rascunhos de minha estupidez.
Tempo...tempo...tempo... O sr que nos tem nas mãos!
ResponderExcluirBjs*
Refleti. . .
ResponderExcluirdeve-se valorizar as coisas, as pessoas enquanto se tem tempo. Depois que tudo passa. . . já era!