04 maio, 2012

Fui


Da janela tão aberta, tão crua, tão nua.
Vezes santas, vezes mantas, vezes sem fim.
Noutras sem nada ver, sem nada ter, com tamanho fenecer.
Ali posto de guarda, tipo sentinela, com sentimento de criança, sentindo sem saber definir.
Sem maldade, com igualdade querendo "se descobrir" o que se passa fora de mim.
Será igual, real?
Ora vem a graça, o sentir e ensaiar o adejo, desejo de subir.
Ora vem o sem graça de ter que escanchar a janela... 
Deixá-la partir.

A menina foi embora daqui.

Foto divulgação internet 


Um comentário:

  1. É necessário crescer.
    Quando percebemos que nossa bondade, inocência é única diante de todos, fica difícil continuar sendo bom e tolerante. Nossos sentimentos e valores devem gritar janela a fora para a criança ficar.

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