28 outubro, 2013

Inteiro

Verdade, mentira


Somos, na maioria das vezes, pessoas dúbias em relação à verdade e à mentira.

 

Às vezes sabemos o porquê da dor, da tristeza, mas distorcemos a verdade e pintamos o que não existe. Bom seria não ser meio dono, meio amigo, meio amor... Na verdade, bom mesmo seria não ser nada ou assumir o papel pelo traço feito, pela verdade, pela mentira.

Não podemos simplesmente fazer de conta que o outro está fazendo tudo “errado” e que somos nós o “certo”.  Existe a minha verdade, existe a sua verdade e existe a verdade de quem nada sabe. A partir de quem nada sabe, tudo se transforma em dúvidas, fica como meia palavra, meia vida... E meia, nesse contexto, não é nada.

Quando contamos uma história e deixamos a verdade escondida, o ouvinte terá o direito de escolher a mentira que quiser.

Examinar o coração, esse é o caminho para contar verdades, para ter com o próximo a veracidade de uma amizade, de um amor. “meia” só no pé. Mas cuidado! Meias podem dar chulé.

Foto divulgação internet

Alegrias menores


Poucas pessoas conhecem a grande alegria. Esse estado de ficar fora de “si” e fora do tempo, colhido numa emoção avassalante. Mas há alegrias menores para todos nós, por mais monótona que sejam as nossas vidas.

Alguma coisa vista, sentida e assim que se agitam dentro de nós, animando nosso olhar sobre as adversidades, tristezas. Seja qual for, dê a chance de perceber que pequenas coisas fazem o coração sorrir: Um sol poente, flores no jardim, pássaros cantarolando, criança brincando, um abraço, uma palavra. Alguma coisa que perfaça nosso pequeno encanto e assim abrimos barreiras para grandes coisas.

 

Só merecem coisas grandes quem primeiro vê, sente, faz... coisas pequenas.